quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Privacidade Na Era Digital: É Possível?


N
os últimos anos, a internet foi incorporada à vida de milhões de pessoas em todo o mundo e com ela, inúmeros benefícios foram trazidos à sociedade, como a facilidade de comunicação, o acesso e compartilhamento de informações. Mas, sem os cuidados necessários, essa tecnologia também pode apresentar sérios riscos à segurança do internauta. Nos dias atuais, as pessoas cada vez mais trocam dados por meio eletrônico. As novas tecnologias propiciam diferentes tipos de escândalo gerando danos exponenciais. Estamos em um momento de transição em que as relações humanas se tornam cada vez mais interativas através dos dispositivos móveis de comunicação, porém, estamos nos tornando cada vez mais vulneráveis aos ataques a nossa esfera de privacidade. 

Se lançarmos um olhar sobre esta transição veremos que um dos grandes desafios será o de preservar a reputação e a privacidade diante de um ambiente de interconexão provocado pela revolução tecnológica que cria uma esfera pública nova desafiando a credibilidade por parte de pessoas físicas e jurídicas neste novo ambiente social. A reputação pessoal e das empresas é um patrimônio inestimável que deve ser encarado como uma poupança, onde se procura acumular valores diante da percepção do público que ora está sendo potencializada através da internet. 
Temos que admitir que certas horas nos comportamos como primatas high-tech, pois o brasileiro de forma geral adora tecnologia, tem um perfil essencialmente exibicionista, o que contrasta com o seu pouco conhecimento sobre a vulnerabilidade do excesso de exposição da sua privacidade pelo meio eletrônico. Imagens captadas de relacionamentos amorosos, duradouros ou não, tem sido reiteradas vezes utilizadas por um companheiro que se sente fraco emocionalmente com o término de um relacionamento e opta por extrapolar sua angústia para um público incalculável pela internet, o que proporciona danos potencializados que vem sendo reparados com a devida identificação dos culpados. A falsa de anonimato sensação propiciada pela tecnologia, somada ao desconhecimento das leis vigentes, atrai os infratores para a prática de ilícitos que vem sendo cada vez mais desvendados e punidos pela Justiça Brasileira.
É necessário refletir que a potencialidade do dano cometido contra a imagem profissional de um profissional liberal, por exemplo, é imensa, pois qualquer deslize pode ter sido cometido na esfera local enquanto que a repercussão no meio eletrônico pode torná-lo global em pouco tempo, fazendo com que o desgaste seja bem maior que o próprio erro. 
Precisamos nos conscientizar que quanto mais avança a tecnologia a nossa privacidade será devassada. Todo este risco provocado pela tecnologia não deve ser encarado como desprotegido pelo Direito Brasileiro. Já temos leis e jurisprudência suficientes sobre o tema para coibir os abusos praticados contra a reputação de pessoas e empresas no meio eletrônico. Todavia, é muito importante criar o hábito de monitorar a divulgação de textos, imagens, vídeos para que seja possível identificar rapidamente o conteúdo ilícito visando retirá-lo imediatamente de circulação como forma de minimizar o dano. 

Ninguém dúvida que estamos diante da necessidade de aprendermos uma nova etiqueta de comportamento social através do mundo eletrônico, demandando um aprendizado para que estejamos preparados para críticas e execrações digitais que nem sempre poderão ser controladas pela vítima, mas que serão punidas pela Justiça. 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Redes Sociais

Face X Escola?




E
scola e mídia. Duas instituições que estão cada vez mais próximas e, ao mesmo tempo, distantes. Embora não faltem teorias, estudos e cursos que defendam o trabalho conjunto entre elas, à interface não é das melhores. Muitas escolas ainda não sabem lidar com os meios de comunicação, cada vez mais presentes, influentes e ao alcance de crianças desde a Educação Infantil.
Nesse viés, cabe ao educador orientar os educandos no sentido de lhes incutir que os grupos no Facebook ou as comunidades do Orkut atuam como importantes espaços para troca de informações acerca dos conteúdos ministrados em sala de aula. Assim, neles imersos, os alunos poderão ter a oportunidade de indicar links, páginas de instituições, vídeos, reportagens interessantes, as quais poderão, em muito, contribuir para o avanço da aprendizagem. Mas, em meio a esse ínterim, algo é incontestável: a presença do professor como mediador das relações.


As ferramentas destas redes podem em muitoproporcionar uma interatividade, como também benéfico. Contudo algumas mudanças teriam que acontecer, como por exemplo: o calendário das atividades, tais como a entrega de trabalhos (não excluindo a rotina manifestada no interior da sala de aula, pois isso deve ser concebido apenas como complemento), visitas a peças teatrais, visitas a cinemas, enfim, novidades acerca do universo cultural, podem ser retratados por meio do “Meu calendário” e “eventos”, disponibilizados pelo Facebook. Quanto às dúvidas que forem surgindo, por que não compartilhá-las e, sobretudo, saná-las num espaço a elas destinado? O chat, por exemplo. Entretanto, esse não pode ser o único meio de auxiliar os educandos nas necessidades diárias.
Vale ressaltar que, o uso desta forma de interatividade requer cuidados. Vejamos, portanto, os cuidados que se deve ter ao fazer uso do benefício em questão. O primeiro deles é estabelecer regras previamente, as quais devem atuar como um código de conduta. Assim, quem desrespeitá-las estará sujeito (a) a punições cabíveis ao ato. As verdadeiras intenções de se utilizar as redes sociais como aliadas da aprendizagem precisam estar claras para os pais, de modo a não correr o risco de interpretações errôneas.
Por último, sempre haverá aqueles educandos, ainda que em menor proporção, que não usam esses recursos tecnológicos. Dada essa realidade, torna-se imprescindível o fato de eles não se sentirem excluídos, por isso o ideal é que a escola tenha condições de oferecer suporte a esta proposta, tais como rede wi-fi, laboratórios de informática, dentre outros.

Sociedade de Aprendizagem

A
s ferramentas computacionais, especialmente a Internet, podem ser um recurso rico em possibilidades que contribuam com a melhoria do nível de aprendizagem, desde que haja mudanças no currículo, que se crie novos modelos metodológicos, que se repense qual o significado da aprendizagem. Uma aprendizagem onde haja espaço para que se promova a construção do conhecimento. Conhecimento, não como algo que se recebe, mas concebido como relação, ou produto da relação entre o sujeito e seu conhecimento. Onde esse sujeito descobre, constrói e modifica, de forma criativa seu próprio conhecimento.
O grande desafio da atualidade consiste em trazer essa nova realidade para dentro da sala de aula, o que implica em mudar, de maneira significativa, o processo educacional como um todo.

A utilização da INTERNET no ambiente escolar poderá contribuir para uma mudança de paradigmas, sobretudo, para o aumento da motivação em aprender, pois as ferramentas de informática exercem um fascínio em nossos alunos. Fascínio este que não exercemos, com quadro e giz. Se a tecnologia for utilizada de forma adequada, tem muito a nos oferecer, a aprendizagem se tornará mais fácil e prazerosa, pois “as possibilidade do uso do computador como ferramenta educacional está crescendo e os limites dessa expansão são desconhecidos” (VALENTE, 1993: 01).
A democratização do acesso a produtos tecnológicos e a preparação dos nossos professores, seja talvez os maiores desafios para o sistema educacional brasileiro. Para que todos possam ter informações e utilizar-se de modo confortável as novas tecnologias, é preciso um grande esforço político. Como as tecnologias estão permanentemente em mudança, à aprendizagem contínua é consequência natural do momento social e tecnológico que vivemos, a ponto de podermos chamar nossa de sociedade de “sociedade de aprendizagem”. Todavia, a utilização de ferramentas computacionais em sala de aula, ainda parece ser um desafio para alguns professores que se sentem inseguros em conciliar os conteúdos acadêmicos com instrumentos e ambientes multimídia, os quais ainda não têm pleno domínio.
Certamente, o papel do professor está mudando, seu maior desafio é reaprender a aprender. Compreender que não é mais a única fonte de informação, o transmissor do conhecimento, aquele que ensina, mas aquele que faz aprender, tornando-se um mediador entre o conhecimento e a realidade, um especialista no processo de aprendizagem, em prol de uma educação que priorize não apenas o domínio dos conteúdos, mas o desenvolvimento de habilidades, competências, inteligências, atitudes e valores.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sociedade da Informação

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sociedade da informação, onde cada vez mais fica fortalecido o conceito da dimensão digital, muitas empresas recorrem, como estratégias competitivas, ao e-businnes e a gestão de pessoas, a e-GP, que é uma estratégia que utiliza meios digitais e tecnologias de rede, para agilizar e otimizar os serviços para seus clientes, gerentes e colaboradores.
Basicamente a e-GP substitui os processos burocráticos por meios tecnológicos com um sistema eficaz de informações sobre gestão de pessoas, utilização de tecnologias de redes e canais comunicação. A utilização da e-GP a gestão de pessoas abandona a forma antiga, na qual o departamento de pessoal ficava isolado, para uma atuação mais interativa, online com todos os demais setores e colaboradores da organização.
Google Imagens
Alguns exemplos que a e-GP otimizou podem ser vistos no acesso às informações sobre os negócios da empresa, o recrutamento através da internet, o e-learning, acesso a oportunidades para capacitação, gestão por competências, agilidade na busca de informações, colaboradores utilizando o auto atendimento, aproximação da gestão de pessoas e seus clientes e a interação entre as pessoas e entre elas e os negócios da empresa.

Outro fator que é otimizado pela utilização das tecnologias da informação em uma sociedade é a possibilidade de tomada de decisões de forma interativa, em tempo real e à distância, não importando onde as pessoas que decidem se encontram.
Com o avanço tecnológico constante, as empresas estão cada vez mais deixando os espaços físicos para assumir o virtual. Grandes negócios podem ser fechados à distância, gerenciamento de produtos e serviços em tempo real, e até os colaboradores já estão se tornando virtuais, trabalhando em suas casas, pois a tecnologia não limita sua posição física, dando-lhe flexibilidade de horário de maior mobilidade.

Tecnologia

Conceito:


Existem muitas formas de compreender a tecnologia, portanto, antes, é necessário conceituar o que podemos entender por este termo.
Conceitualmente, tecnologia é qualquer artefato, método ou técnica criada pelo homem para tornar seu trabalho mais leve, sua locomoção e comunicação mais fáceis ou simplesmente sua vida mais agradável e divertida.
Formalmente, a tecnologia é o emprego de um conjunto de técnicas, mas filosoficamente, a partir da origem da palavra (tecno = técnica + logia = ciência), seria a teoria ou filosofia da técnica.
O que remete a perguntar: o que é técnica?
Por definição, a técnica é um procedimento bem definido e transmissível, destinado a produzir um resultado útil.
Neste sentido, desde os gregos antigos, reflete uma prática consciente, em oposição às atitudes tomadas ao acaso.
A partir do século XIX, a técnica passou a denotar uma sistematização do conhecimento que repousa sobre o saber cientifico, a racionalização do emprego de instrumentos e materiais.
Pensando assim, tanto em seu sentido original como contemporâneo, a tecnologia é tão antiga quanto o homem.

Isto porque um bastão de madeira, que amplifica um golpe e serve de extensão ao braço, também faz parte da tecnologia.


Modernamente, existem tecnologias que amplificam os poderes sensoriais, a percepção - como o telescópio ou o microscópio, altos falantes, etc, melhoram a capacidade de acumular informações, indo desde o papel, a escrita e o lápis até o computador, permitem a ampla comunicação entre os homens, telefone e internet, encurtam o deslocamento, carros, aviões e barcos, enfim que facilitam a vida das pessoas e a necessidade humana de subjugar à natureza para sobreviver.


O Trabalho Colaborativo e a Construção de Conhecimento


A
ntes de mais, deparamo-nos com uma questão fundamental, que nos interessa explorar: o que é o trabalho colaborativo? Mas então surge uma segunda dúvida: qual a diferença entre trabalho colaborativo e trabalho cooperativo? Ou serão a mesma coisa?
A maioria dos textos que encontramos na nossa pesquisa refere o trabalho colaborativo e até a sua importância para as redes de aprendizagem, mas atropela a fase em que explicaria a noção.

Ora, é num texto de Paul Brna (1998), traduzido e publicado num congresso da Sociedade Brasileira de Computação, que conseguimos perceber alguns dos aspetos a ter em conta nesta controvérsia. Será que o trabalho colaborativo implica a divisão de tarefas? Será a colaboração um estado ou um processo?
Compreendemos que o trabalho colaborativo não o seria se implicasse apenas uma divisão de tarefas, em que cada um cumprisse a sua parte, ficando-se por aí. Ele é sim um estado em que os vários colaboradores fazem um esforço síncrono para discutir a mesma questão ou resolver o mesmo problema (Paul Brna, 1998). Diríamos que os participantes colaboram continuamente, realizando processos de cooperação, para conjuntamente resolverem um problema e/ou partilharem uma concepção conjunta.
Grosso modo, o trabalho colaborativo implica a interação entre sujeitos. Esta interação passa pela partilha de interesses e de vivências ou acontecimentos; pela procura de soluções para determinados problemas; pela análise das vivências, situações e problemas, procurando compreender as causas, as consequências, as estratégias e possíveis alternativas, entre outros aspetos. (Chagas, 2002)
Neste sentido julgamos pertinente referir um dos pressupostos da teoria histórico-cultural, que tem por base o legado de Lev Vygotsky. Segundo esta, o indivíduo aprende e desenvolve-se a partir das suas interações com o outro. Ou seja, o desenvolvimento psíquico ocorre do plano interpsicológico – referente à interação com o outro – para o plano intrapsicológico – na mente do indivíduo (Vigotskii, 1988).

O importante na aprendizagem é, no fundo, a construção do conceito pelos próprios indivíduos, em que estes mobilizam redes conceptuais para a construção do novo conceito, e em interação com o outro, actuam na sua Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).
A ZDP é um conceito originalmente definido por Vygotsky, mas Oers (2009) interpreta a sua definição como uma transição do que a criança é capaz de fazer para o que ainda não é capaz de fazer, através da colaboração.
Assim podemos compreender a importância do trabalho colaborativo, que envolve a troca de ideias de forma continuada e um feedback constante perante as situações apresentadas, promovendo uma verdadeira construção de conceitos e, por isso, o desenvolvimento dos sujeitos que colaboram. Para, além disso, constrói-se continuamente conhecimento, que é cada vez mais completo e mais rico.
Por conhecimento entendemos, então, as novas ideias, pensamentos, soluções, conceitos, construídos a partir da colaboração entre os indivíduos, com sentido para os mesmos, porque essa construção aconteceu não apenas no plano cognitivo/empírico, mas acima de tudo na mente dos sujeitos envolvidos, contribuindo para o desenvolvimento das suas funções psicológicas superiores.
Importa acrescentar que as ideias aqui apresentadas sobre a teoria histórico-cultural têm por base a nossa concepção de desenvolvimento, consolidada com a nossa pesquisa para a fundamentação teórica dos nossos relatórios de estágio.

Joana e Sara

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Face: A Rede Mais Usada do Brasil


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inguém tem dúvidas de que o Facebook é a rede social mais usada no Brasil e no mundo! Mas ual será a segunda colocada na preferência dos brasileiros? E o Orkut, morreu mesmo? Uma análise publicada pelo site eMarketer mostra que o YouTube ocupa a segunda posição e o Orkut ainda está no top five do Brasil.
A pesquisa realizada pelo Experian Marketing Services computa as visitas feitas às redes sociais em outubro de 2013 e, como não podia deixar de ser, mostra o Facebook na primeira colocação, com 73,50% do total. O YouTube - considerado uma rede social pela consultoria - aparece em segundo (16,34%), com uma grande diferença para o líder. Na terceira posição, a primeira surpresa do ranking: a rede social Badoo, que tende para o lado de site de relacionamentos, caiu no gosto popular, mas ainda tem uma participação bastante pequena (1,20%).
Abaixo da quarta colocação, ocupada pelo Google+ com 1,15%, nenhuma outra rede social consegue alcançar nem mesmo 1% do total de visitas mensais dos internautas brasileiros usuários de redes sociais.

Twitter e Orkut no Brasil


Orkut é a segunda surpresa da lista divulgada pelo Experian Marketing Services. A primeira rede social do Google, que já foi a queridinha dos brasileiros, continua viva, recebendo 0,97% das visitas mensais. Já o Twitter, que parece estar na boca do povo, mas não nos computadores, amarga apenas a sétima posição (0,90%), atrás até do Yahoo! Answers Brasil (0,94%).

Ask.fmBate-Papo UOL e LinkedIn, cujo público-alvo é bastante segmentado, completam o top 10 das redes sociais mais visitadas no Brasil em outubro.
A pesquisa ainda enfatiza o forte crescimento do Facebook no Brasil nos últimos anos e destaca o fato de que mais de um terço dos usuários da rede social do Mark Zuckerberg na América Latina são brasileiros. Segundo previsão do eMarketer, em 2014, "92,2% dos usuários de redes sociais no Brasil, e aproximadamente dois terços dos internautas, acessarão o Facebook pelo menos uma vez ao mês".

Fonte: eMarketer




Ranking de redes sociais no Brasil mostra Facebook líder isolado e Orkut viv